Luta contra a PEC 32 | Confira como foi o nosso ato em São Paulo
A CSPM e diversas outras entidades sindicais reuniram-se nesta quarta (23), em frente ao Estádio do Pacaembu, para realizar o manifesto contra a PEC 32 – Reforma Administrativa. Nossos dirigentes lideraram uma carreata que percorreu o entorno do estádio e foi até a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), onde com carros de som cobramos compromisso dos deputados em favor do funcionalismo público, que fica à mercê da tirania proveniente da possível aprovação desta maldosa reforma. Houve também um mega buzinaço por todo percurso, além do apoio de vários cidadãos durante nosso ato.
NOSSA LUTA
A PEC é inconstitucional. Ataca os atuais Servidores públicos e desmonta o Estado brasileiro. As entidades reafirmam, inclusive, que neste momento de pandemia as prioridades do governo deveriam ser outras. A Confederação continuará realizando pressão nos parlamentares contra a proposta de Reforma Administrativa.
A PEC 32 é um dos maiores ataques aos Servidores públicos do País. Não é modernização, é desmonte. Não vai melhorar o atendimento, vai privatizar. É mentira que o governo está quebrado. Na direção contrária da “modernização” alardeada pelo governo, a medida vai enfraquecer, desestabilizar, precarizar e desvalorizar órgãos e carreiras que prestam serviços públicos e implementam políticas garantidoras de direitos, fundamentais para desenvolvimento justo, sustentável e soberano do Brasil.
Se acabar a estabilidade do Servidor, governos poderão contratar apadrinhados políticos sem compromisso com a qualidade do serviço prestado e a ética pública. A qualidade do serviço prestado pode piorar se o presidente, governadores e prefeitos puderem fazer contratos para prestação de serviços públicos com a iniciativa privada. Vai ser difícil encontrar os responsáveis pelo mau atendimento.
A reforma Administrativa amplia o poder do presidente da República que poderá fechar fundações e autarquias, sem pedir autorização para o Congresso Nacional, que representa o povo brasileiro. Se quiser, Bolsonaro pode mandar fechar a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que produz a vacina AstraZeneca contra a Covid-19, em parceria com a Universidade Oxford, do Reino Unido.
Nosso Presidente Aires Ribeiro comenta:
Temos de mostrar a nossa força para fazer valer os direitos dos trabalhadores. Não podemos assumir mais uma conta que não é nossa! O governo quer através desta ‘reforma’ precarizar o atendimento ao público e aos Servidores que se dedicam com afinco no cuidado ao povo. Seguiremos sempre com forte pressão mostrando o quão descabida é a PEC 32″.