SINDSMUJ participa de mobilização por saúde ocupacional em Rondônia no 2º Encontro Estadual de Saúde do Trabalho

Presidente Wellington de Almeida destaca papel crucial do sindicato em denúncias que levaram à ação do MPT e SRTE/RO
O Sindicato dos Servidores Municipais de Jaru/RO (Sindsmuj), sob a liderança do presidente Wellington de Almeida, e do vice-presidente Robert Muracami, foi participante ativo no 2º Encontro Estadual de Saúde do Trabalho, realizado em Porto Velho/RO. O evento, que reuniu entidades como o Ministério Público do Trabalho (MPT-RO) e a Superintendência Regional do Trabalho (SRTE/RO), teve como foco combater práticas irregulares em órgãos públicos municipais, especialmente violações a direitos trabalhistas e condições insalubres.
As denúncias apresentadas pelo Sindsmuj — incluindo relatos de assédio moral, falta de equipamentos de proteção e sobrecarga de jornada — foram decisivas para pautar o debate. “Não mediremos esforços para garantir dignidade aos Servidores”, afirmou Almeida, reforçando o compromisso com a fiscalização. A entidade destaca a presença de Cristiane Ortega, presidente do Sinseszmat (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais da Zona da Mata).
COLABORAÇÃO
O encontro marcou a formalização de um grupo de trabalho interinstitucional, responsável por investigar as denúncias e propor soluções integradas. Além do Sindsmuj, participaram sindicatos de Rolim de Moura e Guajará-Mirim, evidenciando a união de forças em prol da saúde ocupacional.
Destaque para:
- Criação de um canal de denúncias unificado;
- Planejamento de inspeções surpresa em prefeituras;
- Capacitações sobre normas de segurança e legislação trabalhista.
O evento não se limitou a diagnósticos: definiu prazos para respostas concretas. Até novembro, o MPT-RO deve apresentar um plano de fiscalização, enquanto os sindicatos seguirão coletando relatos para embasar novas ações.
ROBERT MURACAMI
Em discurso, o o vice-presidente Robert Muracami criticou a negligência de gestores municipais e destacou a importância da pressão sindical. “Muitos trabalhadores estão adoecendo física e mentalmente. Não podemos naturalizar isso. A saúde do Servidor não é custo, é investimento”, declarou.