| Ocorreu ontem, dia 2 de março, uma série de manifestações em todo o País. Tal ação foi para protestar contra as medidas provisórias de número 664 e 665. Ambas alteram regras do seguro-desemprego; abono salarial; seguro-defeso; pensão por morte; auxílio-doença; e auxílio-reclusão. A Confederação apoia o movimento e repudia toda medida que visa tirar ou reduzir direitos já conquistados.
SAIBA MAIS - O ato começou às 10 horas em frente às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (rua Martins Fontes, nº 109 - Centro), dia em que passou a valer o aumento do prazo de seis para 18 meses para saque do seguro-desemprego. Por este motivo, os Sindicatos reivindicam suspensão das medidas.
FORÇA - O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirma: "É fundamental esclarecer a sociedade sobre a decisão do governo, que tenta fazer com que os trabalhadores paguem a conta de uma crise econômica que eles não provocaram".
Antes das manifestações houve uma reunião de negociação com o governo, onde os sindicalistas apresentaram alternativas para evitar as limitações ao pagamento dos benefícios. A Força Sindical defende a taxação sobre grandes fortunas, imposto sobre lucros e dividendos distribuídos, tributação sobre remessas de lucro, taxação de aeronaves e embarcações de luxo.
Nosso presidente Aires Ribeiro afirma: "Tirar ou reduzir o que já foi conquistado é andar para trás. E isso as Centrais, Confederações, Federações e Sindicatos não vão admitir, ainda mais de um partido que surgiu com o objetivo de defender os direitos dos trabalhadores".
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